Da autoria do arquitecto Carrilho da Graça, o parque de estacionamento e o espaço público do Campo das Cebolas constituem um conjunto nobre que se abre ao mar e à cidade.
A convivência entre o passado e o presente, uma das componentes da própria cidade de Lisboa, é um objetivo que foi cumprido neste parque de estacionamento.
Da autoria do arquitecto Carrilho da Graça, o parque de estacionamento e o espaço público do Campo das Cebolas constituem um conjunto nobre que se abre ao mar e à cidade. A convivência entre o passado e o presente, uma das componentes da própria cidade de Lisboa, é um objetivo que foi cumprido neste parque de estacionamento.
Uma profunda intervenção arqueológica, implementada em fase prévia ao projeto de arquitetura, relevou muito do passado de Lisboa. Um passado de enorme riqueza histórica que completa as fontes documentais e que constitui uma porta de conhecimento sobre a cidade.
Barcos que aqui aportaram, pavimentos que se sobre-puseram, construções edificadas e reestruturadas e um quotidiano que permite, hoje, descobrir os lisboetas que nos antecederam.
Durante a primeira fase dos trabalhos, houve possibilidade de visitaras escavações e dezenas de lisboetas puderam observar in situ as descobertas que iam surgindo.
O elevado número de lisboetas que visitaram o Campo das Cebolas no decurso dos trabalhos de arqueologia demonstra claramente o interesse que a descoberta do nosso passado suscita.
Hoje com uma nova função, no Campo das Cebolas é possível ver o que os sedimentos e muitas construções haviam escondido: um cais, sucessivamente reconstruído ao longo de mais de dois séculos, uma escadaria que hoje pode ser percorrida, uma muralha que nos conta onde o rio se encontrava, mais próximo de terra...
O Campo das Cebolas é hoje uma Praça virada ao rio e ao mar, mas ao serviço da população de Lisboa e de quem nos visita.